O verdadeiro significado do MINISTÉRIO DE MISSÕES
Jonas 4: 1-11
Jonas foi chamado para pregar a Palavra de Deus em Nínive. Mas, a princípio fugiu. A fuga de Jonas não é diferente da atitude de muitos hoje. Israel tinha se afastado muito de seu chamado missionário original, pois deveria estar sendo uma luz de redenção para os povos, Gn 12: 1-3; Is 49: 6. Este livro é um sério apelo para a ação evangelística e missionária da Igreja, que foi chamada para proclamar a palavra.
- O MUNDO CLAMA IPOR PROFETAS, 1: 1-2: 10
Nossa cidade, nosso país e o mundo clamam por pessoas que estejam dispostas a anunciar a Palavra e Deus quer levantar pregadores. Foi isso que ocorreu com Jonas.
a) O chamado - 1: 1-2 - O livro começa com um veemente chamado a Jonas e uma clara ordem para levar a Palavra à cidade de Nínive: “Levanta-te”. Nínive era uma grande cidade, capital da Assíria, às margens do rio Tigre, com uma população de mais de 120 mil pessoas, Jn 4: 11, conhecida pela sua corrupção, 1: 2.
O que desagradou o Deus de toda terra foi a “malícia que subiu” até Ele, 1: 2. Essa maldade incluía a idolatria e a extrema brutalidade contra prisioneiros de guerra além de forte imoralidade.
b) Um missionário desobediente, 1: 3 - Desobedecendo ao chamado, em vez de ir a Nínive, Jonas fugiu em direção a Társis. Como pode um homem imaginar poder escapulir dos planos do Senhor que tudo vê? Hb 4: 13.
c) Consequências da desobediência, 1: 4-17 - Obviamente a atitude de Jonas não ficaria sem retribuição: Causou pavor e desespero aos marinheiros, 1: 4-11; provocou uma situação suicida, 1: 12-16; e ainda produziu o estranho acontecimento do grande peixe, 1: 17.
d) O clamor durante a calamidade, 2: 1-9 - A eficácia da oração tem sido comprovada nas mais diversas situações e Deus tem respondido a homens e mulheres que têm clamado dos mais variados lugares na face da terra, mesmo dentro do “ventre de um peixe”’, 2: 1. Deus miraculosamente manteve Jonas vivo por três dias no estômago do peixe. Por ser um fato verídico Jesus, usou o incidente do peixe que engoliu Jonas para ilustrar sua própria morte, sepultamento e ressurreição, Mt 12: 39-41.
e) O arrependimento de Jonas, 2: 10 - Jonas viu que estava fazendo tudo errado, v. 9. Arrependeu-se, percebeu que agia como um idólatra (ou ateu) e retomou o caminho da obediência, 1Sm 15: 23.
II - UM MUNDO CLAMANDO POR MISSÕES
A segunda parte do livro mostra um novo Jonas, arrependido e disposto a cumprir o mandado missionário.
a) O novo chamado, 3: 1-2 - Pela segunda vez o Senhor diz a Jonas “levanta-te”. Ele estava na praia, por certo ainda meio confuso com tudo que ocorrera, mas percebendo que não adianta fugir da obrigação de entregar mensagens duras. Os pregadores do Evangelho são semelhantemente convocados a proclamar todo o conselho de Deus, At 20: 27; 2Tm 4: 2. Devem pregar tanto a misericórdia quanto a ira de Deus; ou seja, o perdão e a condenação. Devem pregar de tal forma que as pessoas se voltem de seus pecados.
b) O missionário obediente, 3: 3-4 - Nínive era importante por abrigar mais de 120 mil almas; essa era a preocupação e o seu valor para Deus, 4: 11. A submissão de Jonas pode ser vista por expressões significativas, tais como: “Levantou-se, ... e foi” , 3: 3; “começou Jonas a percorrer a cidade... e pregava”, 3: 4.
c) Consequências da obediência, 3: 5-10 - A pregação de Jonas produziu resultados e os moradores de Nínive arrependeram-se de seus pecados. Houve, por um certo período, um retorno ao monoteísmo.
Nessa fase aconteceram duas grandes pragas, nos anos 765 e 759 a .C., e um eclipse solar, em 763 a .C. Esses acontecimentos podem ter sido interpretados como sinais de julgamento divino e, portanto, preparado a cidade para receber a mensagem profética de Jonas. Como expressão visível de seu verdadeiro arrependimento, “eles jejuaram, vestiram-se de pano de saco”, 3: 5.
d) Lição e censura a Jonas, 4: 4-11 - Quando Deus agiu, salvando ninivitas, Jonas ficou contrariado, v. 8, porque pensou na segurança política de Israel. É como se o pregador colocasse seus interesses pessoais à frente dos interesses do reino de Deus. Foi preciso que Deus o levasse a sentir o valor de uma alma. Se Jonas creu ser razoável irar-se por uma planta com a qual não contribuiu em nada para sua existência, como não dar lado para compreender o tão grande e poderoso amor de um Deus-Criador, que fizera com carinho e doçura cada criatura que estava naquela metrópole?
e) Deus expressa seu amor por Nínive:
1) O amor do Criador por seus filhos, embora tenham eles vivido em pecado e rebelião contra suas Leis, vai além de qualquer amor ou sentimento humano, Rm 5: 8.
2) O amor de Deus pela humanidade estende-se para além de qualquer fronteira, até às pessoas perdidas em qualquer lugar. Esta verdade foi plenamente vista: a) quando Deus enviou seu Filho Jesus para morrer por todas as pessoas, Jo 3: 16; e b) quando Jesus enviou os discípulos a todo o mundo para pregar o Evangelho e fazer discípulos de todas as nações, Mt 28: 18-20.
Deus precisa de missionários que estejam dispostos a obedecer o "IDE"; seja onde for; em qualquer lugar. Existem pessoas perdidas que precisam ouvir as boas novas; estas pessoas estão por ai, nas ruas, nas praças, debaixo das pontes; são muita vezes sujas e cheiram mau.
Mateus 25:41-46 - Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes. Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos? Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim. E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.
Aí Jonas saiu de Nínive, foi para o lado onde o sol nasce e sentou-se. Depois, construiu um abrigo e sentou-se na sombra, esperando para ver o que ia acontecer com a cidade.
Então o SENHOR Deus fez crescer uma planta por cima de Jonas, para lhe dar um pouco de sombra, de modo que ele se sentisse mais confortável. E Jonas ficou muito satisfeito com a planta.
Mas no dia seguinte, quando o sol ia nascer, por ordem de Deus um bicho atacou a planta, e ela secou.
Depois que o sol nasceu, Deus mandou um vento quente vindo do leste. E Jonas quase desmaiou por causa do calor do sol, que queimava a sua cabeça. Então quis morrer e disse: —Para mim é melhor morrer do que viver!
Uma planta (aboboreira) que trazia sombra a Jonas. Planta fala de vida boa, bonança, descanso, agradar a carne, sonolência. Planta (sombra) é sinal de insensibilidade, de inoperância, de egoísmo, de pecado.
Quantas vidas estão perecendo enquanto muitos de nós descansamos, ficando longe da vontade soberana de Deus?
Uma planta pode ser algo que nos trás prazer carnal (conforto) e nos leva longe da vontade de Deus.
Desejo profissional em detrimento ao chamado de Deus pastoral ou missionário. Desejo por uma vida sem sacrifícios, sem dor, sem esforços, enquanto muitas almas estão morrendo e indo para o inferno. Desejo por satisfação pessoal. Que outros me sirvam; mas nunca servir a outros. (oposto de Jesus).
O procedimento do profeta Jonas nos ensina muito. Quando Deus nos chama para um propósito nobre, temos que obedecer.
As conseqüências da desobediência são terríveis (descidas). Muitos crentes levam uma vida de montanha russa, com altos e baixos porque não entendem que precisam obedecer a voz do Senhor.
Para salvar um povo (vidas) e estender sua misericórdia Deus chama seus servos para essa missão. Vidas são mais importantes que plantas (vida de conforto).
Não espere passar pela Tempestade,pelo naufrágio e ir parar no ventre do grande peixe para entender isso.
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