O testemunho de um homem que faz parte
da história das missões quadrangulares no mundo.
Tivemos o privilégio de receber em nossa igreja, há alguns
anos, o Rev. Leland Edwards, que foi diretor internacional
de missões da Igreja Quadrangular durante vinte e três anos
. Vamos nos recordar um pouco do seu testemunho.
Minha esposa e eu conhecemos a Deus desde os cinco anos de idade. Meus pais ouviram a mensa gem da irmã Aimée, de que Jesus Cristo salva, cura, batiza e voltará, um ano depois que eu nasci.
Quando a irmã McPherson foi orar pelos enfermos meu pai se aproximou para ver. Ele estava cético, havia ouvido que Jesus não era mais o mesmo. A primeira pessoa que recebeu oração era cega e foi curada. Ele então se convenceu.
Depois disso orou-se pelo batismo com o Espírito Santo. Meus pais foram batizados e logo começaram a trabalhar na obra de Deus.
O fundador da I.E.Q. no Brasil era meu amigo pessoal. As coisas foram difíceis para ele no começo. As pessoas não vinham ouvir a Palavra. Então ele começou a ensinar inglês para tentar alcançar os brasileiros, mas logo ficou desencorajado, chegando a crer que não era o tempo de Deus para ele neste país.
Foi só depois que ele tirou um tempo para orar e jejuar que os milagres começaram a acontecer e as pessoas passaram a vir às reuniões.Pastores que não criam na experiência pentecostal foram batizados no Espírito Santo. A obra no Brasil começou com o poder de Deus.
Mas isso não aconteceu só no Brasil. Vi isso acontecer em toda América Latina, na África, na Ásia. Não importa onde você está nem para quem você fala. O mesmo evangelho opera até nos povos mais distantes e incultos. A própria Bíblia nos diz que Deus não faz acepção de pessoas.
E os milagres e a operação de Deus continuam acontecendo. Há desânimo? Sim. Há problemas? Sim. A Bíblia já prevê isso. Mas, acima de tudo, temos a vitória garantida no nome de Jesus.
Tenho pregado o evangelho há mais de sessenta anos. Trabalhei muito. Chegava no escritório antes das secretárias, saia depois delas e ainda levava serviço para casa em uma enorme e pesada valise.
Minha mulher falava que, se eu morresse um dia, ela colocaria a minha valise sobre o caixão com uma placa dizendo: Isto o matou!
Lembro-me de um culto, certa vez, em que o pastor pediu a todos que escrevessem uma carta para Deus. Em minha carta eu confessei que estava tão ocupado que não lia a Palavra de Deus, a não ser para preparar minhas mensagens. Daí em diante me comprometi a ter um tempo diário de estudo pessoal da Bíblia.
Sou casado há cinqüenta e nove anos e sei que é Deus quem mantém este amor. No livro de Salmos capítulo 69 verso 32 vemos que quem busca a Deus terá o seu coração reavivado. Aprendi isso na prática.
No ano passado sofri uma cirurgia cardíaca e pude perceber como o coração é importante. Toda a cirurgia teve, para mim, uma aplicação espiritual.
Entreguei-me ao cirurgião como me entreguei para Deus. Enquanto a cirurgia era feita meu sangue era limpo, quando nos entregamos a Deus Ele nos purifica de toda impureza. Depois da cirurgia tive que comer e beber, da mesma forma que temos que comer da Palavra e beber do Espírito após sermos salvos. Mais do que isso, eu tive que andar, da mesma forma que a Bíblia diz que devemos andar na luz e exercitar nossa vida com Deus.
Não fazemos nada se não tivermos sangue correndo em nós. Cada parte do nosso corpo precisa da vida que está no sangue. É interessante que Moisés escreveu isso em Levítico, bem antes da medicina descobrir.
Precisamos ter o sangue de Cristo correndo em nós. Vamos vivenciar esta verdade e levar o evangelho a toda nação brasileira e ao mundo.
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